Praticamente todas as culturas do Mundo contêm formas de violência sobre as mulheres vistas como “normais” e, por isso, “consentidas” pelas comunidades.
“Crimes de Honra”
São praticados, essencialmente, no Médio Oriente e podem ser definidos como uma forma de violência motivada por um sentimento de posse e controlo dos homens sobre as mulheres, principalmente sobre a sexualidade. A autonomia do sexo feminino tende, assim, a ser relegada para segundo plano em nome da “honra” do marido, namorada, parceiro ou da família.
“Números Sangrentos”
- Pelo menos uma em cada três mulheres foi espancada, forçadas a ter relações sexuais ou abusadas de alguma forma nas suas vidas.
- 70% das mulheres vítimas de assassínio foram mortas pelo parceiro.
- Uma em cada cinco mulheres será vitima de violação ou tentativa de violação na sua vida.
- Em França, 25 mil mulheres são violadas todos os anos.
- 80% dos refugiados são mulheres e crianças
- Milhões de mulheres e crianças em todo o Mundo são afetados por 34 conflitos comunitários, étnicos, políticos e armados.
- A cada 14 dias, uma mulher colombiana é vitima de “desaparecimento” forçado.
- Mais de 135 milhões de raparigas e mulheres têm sido sujeitas á mutilação genital. Esta prática ocorre em comunidades imigrantes na Dinamarca, França, Itália, Holanda, Suécia, Suíça e Reino Unido.
- No Niger, 76% das mulheres mais pobres casam antes dos 18 anos.
- No Irão, 45 mulheres com idades inferiores a 20 anos foram assassinadas por familiares no contexto dos chamados “crimes de honra” durante um período de dois meses.
- Na Índia, estimam-se em 15 mil as mortes acidentais por ano. Na maioria, são causadas por fogos em cozinhas desencadeadas de forma a parecer mero acaso.
Mutilação Genital – Calcula-se que entre 85 e 114 milhões de mulheres e raparigas, na maioria residentes em África, no Médio Oriente e na Ásia, foram submetidas á mutilação dos órgãos genitais. Esta pratica consiste na abolição total ou parcial do clitóris e outros órgãos genitais, deixando, por vezes, apenas uma abertura para permitir a passagem da urina e da menstruação. Essa mutilação é muito dolorosa, pode provocar infecções e, por conseguinte, a morte. Nessas culturas, acredita-se que é preciso preservar a virgindade da mulher até ao casamento.
Casamento á força – No Afeganistão, nos matrimônios, o sexo feminino é de tal forma contrariado e desrespeitado, que chega a tentar o suicídio. Algumas mulheres têm ateado fogo ao próprio corpo, para evitar, casar-se contra a sua vontade. Nas províncias de Herat e Farah, as organizações humanitárias falam de centenas de casos de auto-imolação, como forma de rebelião contra enlaces arranjados. Outras práticas, como famílias que vendem filhas para pagar dividas ou mulheres que são cedidas como ressarcimento por crimes cometidos por algum homem da sua família, também são correntes.
Massacre de Montreal - O dia 6 de Dezembro de 1989, ficou conhecido como o Dia do Massacre de Montreal, no Canadá, em memória de 14 estudantes de Engenharia que foram assassinadas por um homem de 25 anos, que deixou um bilhete: “As mulheres são responsáveis pelo fracasso dos homens; toda a mulher que cruza o caminho de um homem bem sucedido deve ser castigada.”
“Crimes de Honra”
São praticados, essencialmente, no Médio Oriente e podem ser definidos como uma forma de violência motivada por um sentimento de posse e controlo dos homens sobre as mulheres, principalmente sobre a sexualidade. A autonomia do sexo feminino tende, assim, a ser relegada para segundo plano em nome da “honra” do marido, namorada, parceiro ou da família.
“Números Sangrentos”
- Pelo menos uma em cada três mulheres foi espancada, forçadas a ter relações sexuais ou abusadas de alguma forma nas suas vidas.
- 70% das mulheres vítimas de assassínio foram mortas pelo parceiro.
- Uma em cada cinco mulheres será vitima de violação ou tentativa de violação na sua vida.
- Em França, 25 mil mulheres são violadas todos os anos.
- 80% dos refugiados são mulheres e crianças
- Milhões de mulheres e crianças em todo o Mundo são afetados por 34 conflitos comunitários, étnicos, políticos e armados.
- A cada 14 dias, uma mulher colombiana é vitima de “desaparecimento” forçado.
- Mais de 135 milhões de raparigas e mulheres têm sido sujeitas á mutilação genital. Esta prática ocorre em comunidades imigrantes na Dinamarca, França, Itália, Holanda, Suécia, Suíça e Reino Unido.
- No Niger, 76% das mulheres mais pobres casam antes dos 18 anos.
- No Irão, 45 mulheres com idades inferiores a 20 anos foram assassinadas por familiares no contexto dos chamados “crimes de honra” durante um período de dois meses.
- Na Índia, estimam-se em 15 mil as mortes acidentais por ano. Na maioria, são causadas por fogos em cozinhas desencadeadas de forma a parecer mero acaso.
Mutilação Genital – Calcula-se que entre 85 e 114 milhões de mulheres e raparigas, na maioria residentes em África, no Médio Oriente e na Ásia, foram submetidas á mutilação dos órgãos genitais. Esta pratica consiste na abolição total ou parcial do clitóris e outros órgãos genitais, deixando, por vezes, apenas uma abertura para permitir a passagem da urina e da menstruação. Essa mutilação é muito dolorosa, pode provocar infecções e, por conseguinte, a morte. Nessas culturas, acredita-se que é preciso preservar a virgindade da mulher até ao casamento.
Casamento á força – No Afeganistão, nos matrimônios, o sexo feminino é de tal forma contrariado e desrespeitado, que chega a tentar o suicídio. Algumas mulheres têm ateado fogo ao próprio corpo, para evitar, casar-se contra a sua vontade. Nas províncias de Herat e Farah, as organizações humanitárias falam de centenas de casos de auto-imolação, como forma de rebelião contra enlaces arranjados. Outras práticas, como famílias que vendem filhas para pagar dividas ou mulheres que são cedidas como ressarcimento por crimes cometidos por algum homem da sua família, também são correntes.
Massacre de Montreal - O dia 6 de Dezembro de 1989, ficou conhecido como o Dia do Massacre de Montreal, no Canadá, em memória de 14 estudantes de Engenharia que foram assassinadas por um homem de 25 anos, que deixou um bilhete: “As mulheres são responsáveis pelo fracasso dos homens; toda a mulher que cruza o caminho de um homem bem sucedido deve ser castigada.”
in Revista Maria - 25/11/2007
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