
A semelhança percentual entre vítima mulher e homem agressor é particularmente notória no que diz respeito à variável do sexo. Pode-se, portanto, afirmar que, se por um lado as vítimas de crime são na sua grande maioria as mulheres (86,9%), por outro os autores de crime são fundamentalmente os homens (87%).
- Idade da Vítima e do/a Autor/a do Crime

Salientando o quesito da faixa etária, no caso das vítimas estas distribuíram-se essencialmente entre os 26 e os 45 anos de idade (31,7%). Já no caso dos autores de crime, a distribuição fez-se de forma mais equitativa entre os 26 e os 55 anos (36,4%).
- Dependências da Vítima e do/a autor/a do crime

Observando os gráficos respeitantes às dependências das vítimas e dos infractores, pode-se concluir que, no caso das primeiras, a inexistência de qualquer tipo de dependência (28,5%) se destaca face às restantes. No entanto é importante salientar, em alguns casos, a existência de dependências de fármacos (4,7%), de álcool (1,4%) e de estupefacientes (0,7%).
O autor do crime, ao contrário da vítima, assume uma postura de dependência do álcool bem superior, na ordem dos 23%, seguindo-se a inexistência de dependências (16,6%) e a dependência de estupefacientes (6,1%) e de fármacos (1,7%).
- Estado Civil da Vítima e do/a Autor/a do crime

Na já habitual conjuntura de crimes praticados, o estado civil de casado, quer da vítima (45,6%), quer do agressor (49,7%) é um dado que não nos surpreende.
- Nacionalidade da Vítima e do/a Autor/a do crime

No que diz respeito á nacionalidade, a maioria das vítimas e dos agressores é de nacionalidade portuguesa, sendo contudo possível destacar alguns sujeitos oriundos de países do leste da Europa, do continente africano e do continente americano.
- Nível de ensino da Vítima e do Autor/a do crime

A distribuição equitativa da informação relativa ao nível de ensino das vítimas é bastante notória, uma vez que é difícil destacar qualquer grau de ensino em comparação com os restantes.
No caso dos autores de crime, é mais visível esta distinção. Os níveis de ensino do 1º e 3º ciclos e o ensino superior alcançaram as percentagens mais elevadas, respectivamente com 5,1%, 4,2% e 5%.
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